segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Estudo compara evolução dos hackers com tráfico de drogas

Estudo compara evolução dos hackers com tráfico de drogas

Uma pesquisa divulgada nesta semana comparou a evolução das quadrilhas especializadas em crimes realizados pela internet com a estrutura dos cartéis de tráficos de drogas. O estudo apontou os fatores que deverão chamar a atenção em relação à segurança de dados na web nos próximos dez anos, como o processo de industrialização da pirataria, os cada vez mais frequentes roubos de identidades e senhas pela web e o número cada vez maior de ataques realizados através dos sites de redes sociais como Facebook e Twitter.


A empresa de segurança de dados Imperva divulgou nesta terça-feira os resultados do estudo que indica as cinco principais tendências de segurança que devem receber a devida atenção dos programadores e internautas na próxima década.

Segundo o jornal britânico The Independent, a Imperva acredita que os cibercriminosos irão se unir no futuro, "formando uma cadeia de suprimentos que se assemelha à dos cartéis de tráfico de drogas". Os hackers irão atacar principalmente através das redes sociais como Facebook, Twitter e Linkedin, atraindo as vítimas com aplicativos sociais e esquemas de pishing de e-mail.

"Com o crescimento acelerado das plataformas de redes sociais, acredito que este problema será um dos mais desafiadores da próxima década. Um conjunto de ferramentas que nos permita avaliar e depositar confiança pessoal nesta sociedade virtual ainda precisa ser desenvolvido e instalado pelos proprietários destas plataformas e pelos consumidores", comentou Amichai Shulman, diretor de tecnologia do Imperva, ao jornal britânico.

Enquanto estas novas tecnologias de segurança não chegam, Shulman aconselha os internautas a atualizarem frequentemente seus programas antivírus.

As cinco tendências de segurança apontadas pelo estudo da Imperva são: a industrialização da pirataria; o desenvolvimento de aplicativos para segurança de dados; aumento dos ataques através dos sites de redes sociais; aumento dos roubos de identidades e senhas pela internet e transição de segurança reativa para pró-ativa.

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